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A Fascinante Jornada de David Bowie: Estilo Musical em Constante Mutação

Se você acha que ter um único estilo musical é a receita do sucesso, é porque nunca estudou a carreira de David Bowie. O homem não era apenas um artista, era um camaleão, um camaleão mutante. Ele passava de um gênero para outro com a mesma naturalidade que eu mudo de canal na Netflix. E essa foi a sua grande sacada: nunca se acomodar.

A gente até tenta categorizar, mas é inútil. “Ah, David Bowie é rock!”. Sim, claro. Mas qual rock? O folk de “Space Oddity”? O glam rock brilhante de Ziggy Stardust? Ou o art rock experimental de “Low”? E nem chegamos no soul de “Young Americans”, no new wave de “Scary Monsters” ou na fase eletrônica de “Earthling”. Viu? É impossível.

Bowie não seguia a música. Ele criava, adaptava e, muitas vezes, inventava a sua própria. Ele era o tipo de cara que pegava influências de tudo que é lado — do teatro japonês ao jazz, passando pelo soul americano — e transformava em algo completamente novo. Ele pegava as peças, misturava, e a gente ficava de queixo caído, sem entender se o que a gente estava ouvindo era genialidade ou pura loucura. A resposta, geralmente, era as duas coisas.

E essa é a maior lição que Bowie nos deixou. Em um mundo onde todo mundo tenta se encaixar em uma caixinha, ele mostrou que a liberdade artística está em pular de uma para a outra, ou melhor, em queimar a caixa e construir algo novo. O estilo musical de David Bowie não é um gênero. É a própria capacidade de se reinventar. E é por isso que, mesmo décadas depois, ele continua sendo tão relevante e fascinante.

E você, qual fase de David Bowie é a sua favorita?