Após dois anos de parceria, Josh Freese não faz mais parte do Foo Fighters. A notícia foi confirmada pelo próprio baterista na última sexta-feira (16), via Instagram, com aquele tom clássico de quem está mantendo a classe… mas claramente ainda está processando a rasteira.
“Os Foo Fighters me ligaram na segunda à noite pra dizer que decidiram seguir em outra direção com o baterista”, escreveu Freese, como quem diz “obrigado pela carona, mas deixaram minha bateria no acostamento”.
A informação foi divulgada originalmente pela Web Desk.
Não foi treta. Mas também não foi amor eterno
Josh foi bem direto: não rolou climão, mas rolou decepção.
“Nunca fui demitido de uma banda em 40 anos de carreira. Não estou bravo. Só… meio chocado e decepcionado.”
O tipo de frase que a gente imagina sendo dita entre uma batida perfeita de caixa e um suspiro resignado.
O baterista ainda tentou aliviar a tensão com bom humor e prometeu uma lista no estilo Letterman:
“Top 10 motivos pelos quais Josh foi chutado do Foo Fighters.”
(Por favor, alguém cobre essa lista.)
O cara era o substituto de Taylor Hawkins. Sim, esse nível de missão impossível
Josh Freese entrou na banda em maio de 2023, pouco mais de um ano após a trágica morte de Taylor Hawkins durante a turnê na Colômbia, em 2022. A missão de substituir Hawkins já seria difícil por si só. Agora imagine substituir Hawkins, segurar a onda emocional da banda, manter a pegada insana dos shows e ainda não perder a própria identidade no processo.
Missão cumprida? Totalmente. E com louvor.
Antes dos Foos, Josh já tinha tocado com Nine Inch Nails, Devo, Guns N’ Roses e praticamente qualquer banda que já precisou de um baterista que soubesse fazer milagre.
Conclusão: Josh saiu, mas vai continuar sendo mais Fooster que muito Foo Fighter
Se você ouviu “Rescue Me”, vibrou em Lollapaloozas e festivais mundo afora ou simplesmente achava reconfortante ver Josh ali — discreto, técnico, preciso, e sorridente —, pode respirar tranquilo: o legado ficou.
Os Foo Fighters seguirão.
Josh seguirá (provavelmente com 14 bandas diferentes ao mesmo tempo).
E a gente? Fica esperando a tal lista dos “10 motivos” comendo pipoca e torcendo pra que o motivo número 1 seja:
“Dave Grohl me trocou por uma IA da Yamaha.”